Páginas

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Felicidade - fora gravidade!


Hoje peço licença à minha própria poesia. Descrevo o que pulsa por entre meus canais com um trecho de "Assim falou Zaratustra", livro escrito no século XIX por um tal alemão...

Confesso que não sou grande conhecedora de suas obras e teorias "doudas", mas quando os versos de um ser tocam outro...pouco importa de onde ele veio, qual seu nome e sobrenome. O sentimento é suficiente:


"Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão...

Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que,de mim, arrancam lágrimas e canções.

Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar.
E quando vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene.
Era o espírito da gravidade. ele é que faz cair todas as coisas.

Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem!

Vamos matar o espírito da gravidade!

Eu aprendi a andar.

Desde então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.

Agora sou leve, agora vôo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!"

(Friedrich Nietzsche)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Porvir

Que graça teriam os dias
sem mistérios para desvendar?
Sem cantos mal iluminados
flores a desabrochar...

Cantos, contos, sonhos, poesias
O esplendor de cada verso está no
escondido, mágico, ambíguo
Em cada traço latente.

Espera, anseio, desejo
Que sejam saciados
Que o calor preencha,
invada, tome conta!

Mas que o frio volte
Traga novos segredos
novas frestas por onde espiar
alimento da alma a sonhar.